quinta-feira, setembro 28, 2006

V diário da dona de casa – O Cotovelódromo


Quando cheguei de Recife, tive a impressão que minha casa tinha virado um "cotovelódromo"... então, por solicitação de um "roente" conhecido, foi convocado mais um evento lá em casa: reuñião do corpo editorial do correio sideral.

O cardápio seria o tão prometido peixe do Dr. Mollica. Ainda na sexta, liguei para no nosso gourmet para acertar detalhes práticos, ao que me respondeu que eu ficasse tranqüila que ele providenciaria tudo. Só precisava que eu arrumasse 3 panelas grandes.

O quinto evento deveria seguir os padrões praticamente militares da "general severiano, 180": a galera levando as coisas que falta (mas agora já tem saca-rolhas, doado à instituição por Anak!), o varal armado, a dona de casa solubilizada em álcool, ancorada no violão, sem saber direito onde está nada...

Sexta, limpei a casa toda. Mas não tive coragem de desarmar o varal, só porque ele estava vazio... sempre dá para pendurar uma toalha e manter o folclore! O evento foi marcado às 2h da tarde.

Cheguei 1h, com a primeira panela (da Zezé) e a "louça" e talheres importados do apartamento da esquina (Sblen e Marcinha). Anak chegou as 2h,com a segunda panela e cervejas.

Pouco depois, chega o primeiro doido, que, após constatar que a casa estava "cheia de ninguém", aproveitou o ensejo para comunicar, veemente, que passou pelo espelho e viu que a própria bunda tinha aumentado de tamanho (por obra e graça do espírito doido, suponho eu). E fez inúmeras tentativas (vãs) de que nós constatássemos tal milagre.

Às 3 horas, nosso gourmet, até então incomunicável, resolveu entrar no ar. Ligou, pedindo que comprássemos o peixe. Ana considerou que, juntando a nossa inabilidade de escolher peixe com a obrigatoriedade de ter uma visão conservadora da equações matemáticas, a melhor opção era ir buscar o peixe na geladeira da casa dela. Então, o supermercado Veras Magalhães, forneceu o peixe, o arroz e o azeite.

Às 4 horas, chegam Marcinha e Sblen, com outros víveres. Os operários da construção civil sideral chegaram, esfomeados, "pontualmente" as 5 horas, juntamente com o cozinheiro, trazendo a terceira panela. E iniciou-se o preparo da muqueca de filé de peixe - porque no espaço sideral a moda é essa!

Pouco depois, chegou Bel, caída de para quedas, e prontamente admitida no espaço sideral - primeira aparição, já chegou neste tumulto.

Eu fui expulsa da cozinha, e fiz o imenso sacrifício de ficar tocando violão na sala. Nosso jantar, obviamente ficou pronto à noite. Depois, Marcinha fez banana caramelada. E Anak fez o encerramento: concluiu que, a casa estava muito arrumada (graças a astróloga, que ninguém nunca viu!), a comida muito bem feita, a sobremesa muito chique e a dona da casa completamente sóbria.
Ou seja: tudo completamente irregular, fora dos padrões. É necessário fazer outra festa!

Ontem, soube que marcaram outra festa lá em casa para o fim de semana, mas ainda não estou sabendo nenhum detalhe... Quem souber, por favor me avise...Só acho que estou morando no reino da alegria!

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