Escrevo porque preciso
escrevo porque preciso
por: Herme Rodrigues
Não escrevo porque eu quero: escrevo porque preciso. Não canto por outro motivo que não seja libertar-me do lugar comum, das palavras atadas a algum sentido real, sempre real, sempre liberal, sempre viável.
Eu gosto mesmo das coisas que não fazem sentido, ou pelo menos, não o sentido habitual das coisas serem e se organizarem, em função de algo pré-estabelecido.
O que me seduz é o inesperado, o não planejado, o casual. Aquilo que a gente sente porque, quando vê, já está sentindo.
A surpresa de me ver invadida por um sentimento bom é o que me faz querer viver, todos os dias, e acordar livre.
E tento sugar, reter entre os dedos, a magia que todo mundo tenta sufocar dentro de si para, assim, respeitar todos os limites civilizados de ser uma pessoa, comum, habitual, de obedecer as regras do bem-viver.
A magia que eu, nem querendo, não consigo sufocar dentro de mim, me fez viver bem melhor.
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